Hoje em dia se diz muito que sexo não é mais uma questão, afinal pode-se fazer sexo com quem se queira da forma que se achar adequado. Gozamos enfim de liberdade sexual.
Mas o fato é que sexo ainda é a palavra mais buscada no Google, que revistas com pessoas peladas ainda causam frisson, que filmes pornôs com toda sua artificialidade ainda conseguem ter audiência...
Em verdade, nos tempos atuais a moeda chamada repressão apenas nos está a revelar sua outra face: se antes a prática sexual era proibida, hoje ela é obrigatória. Leio as mesmas revistas que há trinta anos pregavam a absoluta castidade a moças casadoiras defendendo hoje que uma mulher que desconhece a técnica "x" do sexo oral não será capaz de satisfazer o namorado e, se não o satisfaz, você sabe, ele vai embora...
A angústia sexual nos tempos contemporâneos é tanta que a maior parte das pessoas se precipita para o sexo como quem quer se livrar rapidamente de um dever ruim e o que deveria ser uma expressão de todos os sentidos, a união perfeita de afeto e sensualidade, capaz de curar doenças e produzir luz, torna-se apenas o roçar de genitais frios e secos.
O fazer amor, tão bem nominado pelos franceses, nunca foi um roçar de genitais ou alguma forma elaborada de exercícios de alongamento e sim um contato que se iniciava com a percepção dum brilho no olhar , um reconhecimento intrínseco da beleza de outro ser... por isso tantas vezes foi chamado de arte.
(Débora Damasceno:- http://www.osentidosdoprazer.blogspot.com/)
"Ser feliz é uma arte, um quadro a pintar. E a obra de arte só será completa quando a caminhada for esgotada, quando se completar a estrada."
domingo, 11 de março de 2012
segunda-feira, 5 de março de 2012
Escritora britânica fala sobre os prazeres do amor ordinário
Recomendo a leitura de reportagem da Folha de S. Paulo em que a escritora e diretora do Freud Museum, em Londres, fala sobre os prazeres do amor ordinário.
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1052422-escritora-britanica-fala-sobre-os-prazeres-do-amor-ordinario.shtml
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1052422-escritora-britanica-fala-sobre-os-prazeres-do-amor-ordinario.shtml
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