segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Viver...sem culpa!

Tudo o que escrevo vem do que leio, ouço e sinto. Depois de ler um texto sobre moralidade resolvi escrever sobre este tema, por entender que a forma como ela nos é ensinada faz com que todas as coisas na nossa vida se tornem uma imensa culpa.
Vivemos sempre entre o que é moral e imoral, entre o que é certo e errado, e essa dualidade faz com que tenhamos sempre a sensação de culpa, de que algo está errado conosco.
A vida não conhece nem o certo nem o errado. A vida é totalmente amoral, quer dizer não é nem moral nem imoral. A vida precisa ser aceita em sua totalidade, nada deve ser negado, nada deve ser reprimido.
Você sempre será atraido pelo que é belo. O corpo humano é composto por milhares de células, e cada célula é um ser sexual. Onde quer que haja beleza haverá sexo. O todo de uma vida é um fenômeno sexual.
Quando a pessoa nega o sexo, nega o que é belo, nega a vida, por isso se sente culpada, porque no fundo da sua alma tudo o que foi reprimido permanece.
Se entregue aos simples prazeres da vida: dançar, cantar, ouvir o canto dos pássaros, sentir a beleza das flores...e viva a vida sem medo de ser feliz!  

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Recomendo a leitura!

Entrevista com o psicanalista Plinio Luiz Kouznetz Montagna, diretor-presidente da Sociedade Brasileira de Psicanálise, trazendo uma reflexão interessante sobre a psicanálise nos dias de hoje.

http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/981118-da-neurose-de-ontem-ao-narcisismo-de-hoje.shtml


sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Adultos Saudáveis

Os desejos infantis que vemos nos sonhos e fantasias exercem grande poder no nosso inconsciente, influenciando o comportamento na vida adulta. São esses desejos infantis que dificultam nosso crescimento, com expectativas impossíveis de serem realizadas. Crescer exige tempo e pode demorar muito até alcançarmos o equilíbrio entre o sonho e a realidade.
O senso de realidade permite uma avaliação exata de nós mesmos e do mundo exterior. Aceitar a realidade significa criar objetivos possíveis, compromissos e maneiras de substituir nossos desejos infantis, tornando-nos assim adultos saudáveis, e, como adultos saudáveis aceitarmos as nossas limitações e as falhas do mundo:
- Como adultos saudáveis, podemos abandonar e sermos abandonados,
- Como adultos saudáveis, podemos com segurança sobrevivermos sozinhos,
- Como adultos saudáveis, somos capazes de compromissos, e intimidades, e, ao mesmo tempo sozinhos,
- Como adultos saudáveis sentimos nosso Eu digno de ser amado, valioso e genuíno,
- Como adultos saudáveis sabemos que a realidade não pode nos oferecer segurança perfeita, amor incondicional ou controle absoluto,
- Como adultos saudáveis compreendemos nos relacionamentos de amigos, cônjuges, progenitores, a natureza limitada de todos os relacionamentos humanos.
Quando deixarmos de exigir demais das pessoas que amamos ou de nós mesmos, teremos aprendido que a vida é um sonho sob controle e que a realidade é feita de conexões imperfeitas.